sábado, 21 de novembro de 2009

Amor ignoto

Ditosos são os dias perdidos na ilusão desta paixão!
Vamos deleitar este banquete tórrido de emoção...
Esbraseada pelo fogo, como palha seca, a lascívia se consumirá!
Em cinzas unidas nossos corações iram se tornar, e o nosso amor eterno será!

Por teus lábios de cereja, vermelhos e suculentos, tais belas palavras ouvia declamar,
Pelo ofuscante brilho dos teus olhos, sentia-me cegar,
Assim, frívolos via meus princípios se transformarem,
E fugazmente, como imãs nossos corpos se aproximarem...

Tão fria me sentia, em meio ao teu corpo que fervia,
No silêncio só um ruído se ouvia, meu coração que se contraia,
Ao pensar que teus lábios eu beijava,
Pobre de mim, como Álvares apenas o travesseiro abraçava...

Amor ignoto é o que em minha languida vida presente está!
Mas de um casulo obscuro, a bela borboleta do amor sairá!
Não mais será utopia o que irei sentir!
E sim a verdadeira essência de existir!

sábado, 31 de outubro de 2009

Veleidade

Olhos envolventes, doces palavras,
Tuas juras são como facadas!
Ferem-me, porem mergulho na veleidade ,
Masoquista eu sou, alanceio-me por mera falsidade,
Ainda que saiba o final da história, deixo-me enganar...
O que será de mim, meu coração não consigo controlar!


Nem meus olhos posso fechar,
Que logo vem tua imagem me atormentar...
Desapareça!Deixe-me em paz!
Será que tu não vês o mau que me faz!



Espantarei os devaneios,
Cessarei os anseios,
Far-me-ei sã ,
Não deixarei que me surpreenda o amanhã...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Esse não é o meu lugar

Sonhos roubados,
Versos desperdiçados,
Olhos cansados,
Amores disfarçados,

Esse não é o meu lugar,
Oh Deus!Faça-me enxergar,
Só tu podes me curar,
Não quero mais me ocultar,
A ti tudo vou entregar!

Caminhos abalados,
Pai e filho separados,
Os assombros do passado,
A procura dos culpados,
A escravidão do pecado,

Esse não é meu lugar,
Oh Deus!Faça-me enxergar,
Só tu podes me curar,
Não quero mais me ocultar,
A ti tudo vou entregar!

Já posso sentir o teu amor me constranger,
Aos poucos me envolver,
E toda dor desaparescer,