sábado, 31 de outubro de 2009

Veleidade

Olhos envolventes, doces palavras,
Tuas juras são como facadas!
Ferem-me, porem mergulho na veleidade ,
Masoquista eu sou, alanceio-me por mera falsidade,
Ainda que saiba o final da história, deixo-me enganar...
O que será de mim, meu coração não consigo controlar!


Nem meus olhos posso fechar,
Que logo vem tua imagem me atormentar...
Desapareça!Deixe-me em paz!
Será que tu não vês o mau que me faz!



Espantarei os devaneios,
Cessarei os anseios,
Far-me-ei sã ,
Não deixarei que me surpreenda o amanhã...

2 comentários:

  1. gostei muito dos dois poemas; vc escreve muito bem, parabéns!
    já virei seguidor, espero pelos próximos :]

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  2. Mesmo na tua Veleidade, faça-a o mais potente dos Afetos, pois como diria o Filósofo e poeta Nietzsche: " Prefiro sentir o nada, do que a nada sentir"

    Belíssimas palavras,

    Desde já ando por esses teus caminhos!

    Att

    D'art

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