quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Vã aflição

Ninguém viu teus olhos lacrimejados!
Ninguém ouviu teu mórbido clamor!
Ninguém sentiu a dor de ser um bastardo!
Tua mente confusa constantemente esta a te supor...

Tua voz trêmula rasga o silencio de teu sombrio coração!
Perturbado questiona o céu no qual sob permanece!
Busca a solução e a paz que julga ser ilusão...
E no último suspiro, pergunta por que até o amor perece...

Mas o que não sabes é que sempre estive aqui...
Como pai que anseia pelo filho!
Que por amor morri!

Enquanto todos o apontam, lhe estendo a mão
Porém tu te afastas por caminhos obscuros
E assim espero o dia que poderei o encontrar e restaurar teu coração...

2 comentários: