Quem será este espectro a minha vista?
Quais ventos o trouxeram a esta cisma?
Qual feroz tempestade capaz foi arrastar,
O peso dos grilhões que há anos aparenta o atormentar...
Inalando o medo de seu exalar
Anseio ver além da penumbra do temer
O enojante hálito de morbidez me acomete repulsar...
Mas, o fosco brilho dos olhos a curiosidade incita-me ter
No sucinto instante de sublime ternura
Os traços da face de um tempo
Fazem-se resplandecer a loucura
E a nostalgia imergida ia sendo...
Frustrados sonhos enraizados ao inconsciente
Cicatrizes antigas fluíam o sangue do intento,
Novamente rompidas por estilhaços da ira de uma alma insuficiente!
O medo envolto a mesma face agora diverso,
O qual pelo sangue nos cacos,
Manchou o reflexo de um espelho eterno...